BERLIM e sua história...

A parada seguinte do mochilão pela Europa foi em Berlim. Se você é uma pessoa acostumada apenas ao calor, como eu, sugiro repensar ir em época de frio muito intenso. Apesar de ter gostado muito da cidade e ter tentado aproveitar ao máximo a minha estadia, se não fosse pelo frio, acredito que teria aproveitado mais.

Breve nota sobre o clima 🥶: ainda que tenha usado roupas apropriadas (poderiam até ser melhores, mas foram suficientes), há coisas como a respiração em caminhadas com o vento gelado batendo que não tem muito como solucionar. Tirar as luvas momentaneamente também era uma tortura. No final das contas, me vi caminhando pelas ruas centrais, parando em cada loja de souvenir possível, apenas para me abrigar do frio. Além disso, no frio é normal que as pessoas não fiquem nas ruas até tarde, (apenas alguns turistas insistentes) então, a cada dia eu prometia que iria voltar pro hotel mais cedo para fugir do frio e das ruas escuras e desertas. E nem mesmo o metrô era um abrigo perfeito para o frio, já que várias linhas são aéreas e o vento entrava cada vez que a porta era aberta.

Obviamente Berlim é uma cidade que transpira história. Os monumentos e símbolos relacionados ao terrível período do holocausto são as principais atrações da cidade. Os trechos restantes do Muro de Berlim, dentre os quais destacam-se a East Side Gallery e seus grafites, juntamente com o Checkpoint Charlie e o Memorial do Muro de Berlim.

Para além dos locais a céu aberto, Berlim também é uma cidade cheia de museus. Foi lá que eu encontrei um Museum Pass que achei que realmente valeu a pena, diferentemente de outras cidades. Aproveitando a oferta juntamente com o fato de que passeios em locais fechados são ótimos para o frio, aproveitei um pouco. Dentre os museus, destaco o Jewish Museum Berlin (foi bem difícil de encontrar, mas a experiência foi marcante) e os museus da Museum Island, literalmente uma ilha de museus, com cinco museus bem próximos. Lá, o principal deles é o Pergamon Museum, mas, ao ficar na fila e perceber que não aguentaria o frio por muito tempo, resolvi entrar em um ao lado e encontrei a peça de arte mais bonita e importante que vi na minha vida: a Nefertiti. Apesar de não ser nada alemã, a Nefertiti tem a sua morada lá no Neues Museum, tendo uma sala dedicada apenas a ela, protegida por uma redoma e que não permite fotografias (p.s. a foto abaixo é da internet...).

Na região próxima aos museus, também se encontra a belíssima catedral Berliner Dom e, não muito distante, também estão o Portão de Brandenburg (que estava em obras quando visitei), o Palácio do Reichstag, o parlamento alemão (que possui opção de agendar visita ao dono, mas, infelizmente, não consegui) e a famosa Alexanderplatz.

No que se refere à alimentação, a maior parte do tempo ela foi feita com kebabs, algo encontrado em cada esquina da cidade.